Todos sabemos a importância da limpeza em estabelecimentos de uso coletivo, sejam eles públicos ou privados. A alta circulação de pessoas não apenas cria mais sujidades em um menor tempo, como também aumenta riscos relacionados ao contágio de doenças e enfermidades. Sem contar que estar em um lugar visivelmente sujo e mal cuidado é sempre uma experiência desagradável.
E, se em ambientes comuns a limpeza já faz grande diferença, o assunto exige ainda mais atenção quando falamos das escolas. Esses lugares abrigam centenas ou milhares de crianças e adolescentes por, no mínimo, 5 horas por dia. Muitas vezes em dois períodos. Tantas atividades geram rapidamente um grande volume de sujeira.
Não à toa, a maioria das escolas conta com grandes equipes de profissionais para a limpeza. Eles são treinados para as mais diversas situações e particularidades de higienização em ambientes coletivos. Abordamos esse assunto no artigo “Limpeza e higiene nas escolas e universidades”.
De fato, a contratação (própria ou terceirizada) de uma equipe de limpeza profissional é imprescindível. É importante que haja um serviço completo com uma periodicidade delimitada e técnicas eficientes de limpeza. Mas esse é só o começo do cuidado.
Novas perspectivas da limpeza e da higiene na educação
Muitas escolas incentivam seus alunos a realizarem a limpeza do que sujaram nas atividades e isso tem um bom motivo: mais do que facilitar o trabalho dos profissionais envolvidos, educar a criança a manter a ordem e a organização ajuda a incutir outros valores fundamentais para qualquer cidadão, como a empatia, a responsabilidade e o senso de colaboração.
Quando o professor instrui corretamente, sem fazer a limpeza parecer um fardo ou obrigação, os resultados são visíveis dentro e fora da escola. É importante ressaltar também que em nenhum momento deve haver constrangimento ou ameaças aos alunos que não se sentirem motivados a participar do projeto.
Ao ter esse contato direto com a responsabilidade de guardar, organizar e limpar, pouco a pouco a criança percebe que seu papel dentro da sala de aula reflete na sociedade e é capaz de avaliar com mais clareza a consequência das suas ações.
Isso tudo não significa que a criança deva deixar de realizar suas atividades por causa da sujeira, limpar a escola todo dia e muito menos chegar perto dos produtos de limpeza. Um pano úmido e vassouras pequenas são suficientes na maioria dos casos, apenas como caráter educativo e participativo. A limpeza dos ambientes continua sendo realizada pela instituição.
É importante também comunicar previamente e orientar aos pais das crianças sobre as motivações e os resultados esperados no projeto.
Essa iniciativa do “sujou, limpou” é apenas uma forma de estimular as boas práticas, ensinando e educando para o futuro. O que achou da ideia? Deixe nos comentários suas experiência e opiniões!