Descartar corretamente o lixo é muito mais do que uma preocupação com o meio ambiente, é, principalmente, uma questão de saúde pública. No caso de resíduos hospitalares e dos remédios dentro de casa esse alerta deve ser redobrado.
Segundo recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), materiais de utilização hospitalar, como luvas, máscaras, lençóis e toucas descartáveis, devem ser descartados em caixas amarelas, bastante comuns em farmácias, hospitais, ambulatórios e prontos-socorros. Estes resíduos podem estar infectados com substâncias biológicas, tóxicas, radioativas e até inflamáveis.
No entanto, com a pandemia do novo corona vírus esses itens passaram a ser utilizados, cada vez mais, por pessoas comuns e até se tornaram parte do nosso dia a dia.
E como devemos proceder com o descarte no dia a dia?
De acordo com o Ministério da Saúde, o descarte de máscaras de proteção e luvas descartáveis, utilizadas em nosso cotidiano ou por pessoas infectadas com a Covid-19, devem ser realizados dentro de sacos plásticos, de preferência com camada dupla, em lixeiras com tampa.
Além disso é bom lembrar que esses equipamentos de proteção individual (EPIs) não devem ser descartados em lixeiras destinadas a materiais recicláveis, para preservar a saúde da população e do meio ambiente.
Lembramos também que materiais descartáveis rígidos ou perfurocortantes, ou seja, que possam oferecer risco de perfuração ou ferimento ao serem manipulados, devem ser descartados dentro de caixas rígidas, mesmo que não sejam infecciosos ou contaminados.
A segurança no descarte do lixo deve vir sempre em primeiro lugar. Aplicar as boas práticas na gestão de resíduos não é uma obrigação apenas das empresas, que geralmente são regulamentadas por órgãos e pelo governo.
A segurança está nas mãos de todos nós!
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